História dos Pensadores das Terras do Oeste

As terras do Oeste estão repletas de pensadores, desde sua antiguidade. Não se pode dizer que houve uma só nação ou cultura que produziu estes pensadores, como aconteceu na Terra do Centro do Mundo; divididos em pequenos reinos e países, estes pensadores se dispersaram em diversas correntes diferentes, ora seguindo um movimento mais amplo, ora projetando novas teorias. Em tempos recentes, suas conquistas no campo das ciências foram notáveis, superando todo o restante do mundo; seus pensadores, porém, cometeram erros grotescos de observação e raciocínio, e a descoberta do Oriente foi, para eles, desconcertante. Esta recordação histórica pretende realizar um breve apanhado dos inúmeros pensadores que as terras do Oeste produziram, e das idéias de cada um. Se o esforço da concisão parece absurdo para defini-los, é porque desde cedo faltou-lhes objetividade e simplicidade. A eficácia foi, desde o início, uma alternativa, e não uma condição, para esses pensadores.

Costuma-se se dizer, portanto, que os primeiros dos pensadores das terras do Oeste vieram da Grécia. Eles estavam dispostos a desafiar suas antigas tradições sobre a criação do universo que incluíam, usualmente, vários deuses, anomalias naturais e disputas místicas. Seu ponto de vista estava parcialmente correto: as pessoas não estavam presentes no momento da criação do tudo, se é que um dia ele foi criado, e por isso, não podiam aceitar sem provas os pensamentos antigos. Se equivocaram, porém, ao julgar que buscar um outro modo de explicar o início era adequado. Substituíram um erro por outro, mas ainda assim, procederam de modo razoavelmente racional.

A primeira iniciativa foi buscar nos estados da matéria a explicação do funcionamento deste universo. Conceberam apenas 4 dos 5 estados existentes, e ainda assim, os classificaram de modo diferente: ao invés de fogo, água, metal, madeira e terra, eles defendiam a idéia de que as coisas eram formadas por terra, fogo, água e ar. Somente pensadores posteriores inseriram o éter como um quinto estado, mas ainda assim, isso não foi o suficiente para remendar o erro. Como se não bastasse, porém, cada um destes pensadores advogou, por razões próprias, a primazia de um destes estados sobre os outros, impossibilitando a idéia de harmonizá-los. Tales, o primeiro deles, disse que o alicerce do mundo era a água; Anaxímenes disse que era o Ar; Heráclito afirmou que o fogo era a base, e que o universo era inconstante – este intuiu as regras da mutação, mas não soube concebê-las –; Anaximandro concebeu a idéia de um “ilimitado”, uma substância universal, mas não soube explicar suas transformações, e por isso não compreendeu o fundamento do que é o Qi (Energia); Empédocles e Anaxágoras imaginaram um sistema para harmonizar os 4 “elementos”, e inferiram um processo criativo e destrutivo ao qual estariam submetidos estes elementos – foram o que mais se aproximaram dos sistemas wuxing e yin-yang, embora entre eles houvessem diferenças fundamentais de opinião; Pitágoras foi um grande matemático, que compreendeu a lógica numérica dos ciclos das estações, das coisas da natureza, e que poderia ter concebido um tratado das Mutações para as terras do oeste, mas seus conhecimentos se perderam; Parmênides inferiu a lógica yin-yang através do sistema “é, não-é”, mas se atolou nos elementos da terra e do fogo como fundamentos cósmicos; por fim, Demócrito e Leucipo compreenderam que a matéria (Qi) é um vapor mutável, que tudo compõe e se transforma em estados diferentes, mas investiram na idéia da partícula e se perderam.

O que vemos, pois, é que o início deste pensamento foi promissor, e muitas vezes tocou o conhecimento dos princípios e das coisas de modo racional; a busca de uma coerência interna em relação ao início, porém, confundiu estas boas iniciativas.

Por conta disso, os gregos perderam-se em suas buscas sobre a natureza. Foi então que, pouco tempo depois da época do grande mestre Confúcio, surgiu nas terras do oeste o pensador chamado Sócrates, que defendia a primazia da observação humana sobre todas as coisas. Ele inverteu os questionamentos sobre a natureza, e as relegou a outros campos de saber. Ele examinou os fundamentos, as idéias e o modo do observar a sociedade e os humanos, mas nada sabemos sobre suas propostas de retificar o mundo. Sua virtude foi mostrar que a busca da sabedoria exige consciência crítica; seu erro, afastar-se dos estudos da natureza. Ao denunciar a corrupção instalada em seu meio, foi condenado à morte por ser sábio. Isso mostra que os gregos eram um povo muito estranho; mas Confúcio também teve problemas, antes de poder morrer em paz, o que mostra que a ignorância é tão natural no ser humano quanto o seu desejo de sabedoria. Mas felizmente, o lado do conhecimento é mais poderoso que o da ignorância.

O principal discípulo de Sócrates foi Platão. Platão afirmava muito em nome de seu mestre, quando este já havia morrido, e por isso devemos duvidar em vários pontos do que se compõe sua doutrina. Platão concebeu a separação entre o princípio e a forma, entre o vazio e a matéria. No entanto, ele negou a matéria, dando primazia aos princípios, que chamou de “idéias”; por causa disso, ele cometeu o mesmo erro dos pensadores da terra carmesim (Índia), devotando sua busca aos princípios e esquecendo-se de suas manifestações. Tentou educar um soberano, e fracassou; redigiu livros com diálogos extensos, a partir de supostas memórias, e os propunha como verdades; se preocupou demais com a idéia de espírito (alma, ou shen), e esqueceu-se deste mundo.

Seu discípulo mais famoso, Aristóteles, foi repudiado justamente por negar as afirmações de seu mestre. Este pensador defendia um exame da natureza, de seus ciclos, de que as coisas estavam organizadas em categorias, e que estas se engendravam mutuamente; chamou o princípio de “essência”, mas situou-o corretamente dentro da mutação da matéria. Propôs, para a harmonia dos humanos, uma visão de justa medida (méson), baseada no exame dos valores e virtudes morais. Este grande sábio alcançou muito do que Confúcio pregou, e ainda recuperou a importância dos estudos da natureza. Seus erros foram poucos, e por isso suas doutrinas perduraram por tanto tempo. Infelizmente, porém, seu pensamento foi imobilizado por seguidores que resolveram fundir suas idéias com os cultos religiosos – e novamente, as pessoas das terras do oeste tentaram explicar este mundo por meio de outro.

Epicuro foi um mestre que defendia o abandono da vida mundana, o desprendimento da matéria, e a felicidade em comum com os amigos. Se aproximou, em muitos aspectos, da doutrina dos Daoístas de Laozi e Zhuangzi, mas aos poucos sumiu na história.

Os Estóicos foram pensadores que viam a vida de modo pessimista, pregavam um autocontrole das emoções e imaginavam o mundo de um modo único e interligado. O pressuposto desta escola era o mesmo de Xunzi; primeiro, a maldade inata do ser humano; segundo, do mesmo modo, que a educação poderia retificar sua conduta. Provavelmente por isso não obtiveram o sucesso almejado, embora tenham durado bastante.

Os céticos, fundados por Pirro, e promovidos por Sexto Empírico, pregavam que a verdade absoluta era inalcançável, e que só conhecemos algo por meio da dúvida e da observação; como Wang Chong, elaboraram um sistema de críticas, mas dificilmente propunham soluções.

Em meio a todas estas escolas, os gregos conheceram ainda os sofistas (ou, “sabichões”), que defendiam o jogo de palavras como a única verdade existente; Sócrates os repudiava, e os outros pensadores também. Sua arte consistia em romper a ligação entre a palavra e seu significado, tal como fizeram Gong Sunlong e Huizi. Ainda hoje existem, mas não como uma escola organizada – sua arte aparece, de modo nítido, nos exercícios de oratória e retórica.

Nos tempos antigos, os pensadores das terras do oeste experimentaram várias formas de saber, o que mostra que o princípio a tudo permeia. Suas manifestações, porém, são diferentes, e variam de lugar pra lugar – eis a dificuldade que surge, para os ocidentais, de compreender o princípio, o Li. Nos tempos antigos das terras do oeste, conquistadores tentaram unificar estes reinos, alguns com sucesso, outros não. Os mais bem sucedidos foram os romanos, que muito promoveram o pensamento grego, principalmente o estóico. Mas na época que esta unificação foi feita, já haviam passado os grandes pensadores das origens. O novo problema do império unificado foi o retorno das crenças no além, que igualmente desafiaram o pensamento. Ora, na terra do centro do mundo, as crenças do além pertencem ao além - e o pensamento chamado “filosofia” - pertence a este mundo. Esta tremenda confusão mostra o quanto os pensadores das terras do oeste iriam penar, ainda, para alcançar as ciências, pois não tinham uma noção clara, apesar de seu início promissor, do que cada campo representa.

Uma nova crença no Céu surgiu, liderada pelos seguidores do Mestre Jesus Cristo. Este homem honesto não era necessariamente um filósofo, mas seus ensinamentos – ou, o que sobrou deles – parecem conter sabedoria. Pregava a existência de um outro mundo, comandando por uma única divindade, ao qual as pessoas deveriam se dedicar, o que traria, conseqüentemente, paz para a Terra. Vemos que esta crença não se funda em nenhuma observação do mundo mutável, bem como não dialoga com outros pensamentos. Não é de modo algum uma crença ruim, mas não era também “filosofia”. No entanto, alguns pensadores decidiram, por conta própria, que deveriam explicar esta doutrina por meio dos sábios antigos. Vejam que coisa! Se no início a filosofia nasceu de enfrentar os mitos, agora, ela buscava justificá-los. Recorreram aos pensadores antigos para entender o novo, ainda que o novo negasse o antigo. Quanta contradição!

Mas este mundo estava mesmo em caos. O antigo império ruiu, os reinos se separaram, criando a época dos estados combatentes das terras do oeste, os pensadores se dispersaram e a seita dos seguidores de Cristo prevaleceu. Poucos pensadores reagiram: Plotino defendia Platão, dizendo que ele era verdadeira crença (e transformando a filosofia em religião); Boécio, de que se esquecesse o presente e se buscasse sabedoria nos antigos – este era, ao menos, coerente.

Mas o pensamento foi dominado por esta idéia de síntese entre o mito e a razão. Tertuliano dizia que não se podia mais errar depois de conhecer o cristianismo – esse era um legista de Deus; depois, Agostinho defendeu que Platão explicava o cristianismo simbolicamente – o mundo do céu seria o mundo das idéias, e a filosofia, o caminho da fé e da sabedoria – esse era o platonista de Deus. João Scotus propunha uma fusão de pensamentos platônicos, plotinianos e cristãos, acreditando na atemporalidade do universo e da criação – esse era um d. Anselmo defendeu o argumento de que Deus existia enquanto nome primeiro de tudo, e só por isso, existia – esse era o nominalista de Deus. Tomás de Aquino, finalmente, considerado o grande sábio, fundiu as teorias de Aristóteles com as teorias cristãs. Sutil, profundo e trabalhador incansável, ele conseguiu justificar muitos aspectos da obra divina – e por outro lado, enterrou por completo o lado criativo de Aristóteles.

Por isso, outros pensadores se levantaram contra Aquino. Roger Bacon defendeu a retomada do experimento como prova da razão; Guilherme de Occam defendia que as respostas mais simples são as mais acertadas, mas as mais difíceis. Estes homens proporcionaram debates em sua época, mas havia muito ainda para mudar. A sombra da religião, como eles chamavam sua crença, iria dominar o panorama das discussões da filosofia dali por diante.

No final desta época, contudo, os viajantes das terras do oeste resolveram visitar outros reinos, inclusive chegando às terras do centro do mundo. Possivelmente este contato saudável os impulsionou a se transformarem, e retomarem a razão como centro de tudo. Mesmo os missionários da crença de cristo que foram até lá voltaram admirando Confúcio e o sistema de exames imperiais. As terras do oeste estavam sequiosas de conhecer mais, e melhor.

Chegou a época em que eles retomam as suas ciências. Montaigne resgata o ceticismo e a ironia; Copérnico, Galileu Galilei, Newton e Descartes são todos autores que privilegiam a investigação da natureza, e colocam o divino em seu devido plano. Leibniz descobre o Tratado das Mutações e imagina novas fórmulas de cálculo. Hobbes defende a natureza má dos humanos, tal como Xunzi; Espinoza, que o universo é um só; Locke, que a única forma de conhecer é experimentar; Berkeley, que tudo é ilusão, e nada podemos conhecer – esse era um verdadeiro seguidor de Buda. Cada um desses pensadores vinha de um reino diferente, mas seus pensamentos se cruzavam, trocavam idéias, debatiam, e as terras do oeste se transformaram numa grande universidade, rica e competitiva. Foi deste modo que os pensadores das terras do oeste lograram superar a terra do centro do mundo no campo das ciências; no entanto, o que se atém a mutação, pertence à mutação, e deste modo, eles perderam o equilíbrio com o princípio. Sempre o excesso!

Os pensadores das terras do oeste se puseram, pois, a imaginar o mundo segundo suas vontades. Entre os francos, criou-se a geração dos “iluminados pela razão”, ou iluministas. Guiavam-se pelo que entendiam ser a ciência, e copiaram o projeto das grandes enciclopédias da terra do centro do mundo. Destes, Voltaire e Diderot foram dois autores que reconheceram o valor da China, admiraram Confúcio e tentaram pôr a filosofia em seu devido plano da mutação. Rousseau defendeu a natureza boa do ser humano, tal como Mengzi, mas incorreu em vários erros de interpretação desta idéia tão boa. Montesquieu fez parte desta geração, mas era adversário de Voltaire, e defendia que a China era má e atrasada – há alguns homens que, por mais inteligentes que sejam, por vezes abandonam a razão. A terra do centro do mundo começava a passar, porém, por épocas difíceis; e nestas horas, aqueles que não conhecem a piedade filial sempre maltratam os mais antigos. As terras do oeste, tal como jovens atrevidos, puseram-se a troçar das civilizações milenares, que encaravam agora com arrogância. O Céu decretou a calamidade geral. Muito de ruim haveria de acontecer dali por diante.

Na terra da antiga Germânia, surgiu uma escola de pensadores atrevidos e determinados, que muito contribuíram para os enganos do mundo do Ocidente. O primeiro deles chamou-se Kant, e não há uma parte sequer de seu texto que possa ser compreendido isoladamente; costuma-se dizer que aqueles que afirmam compreendê-lo por completo ou são loucos ou são mentirosos. Embora se propusesse a ser um pensador, seus seguidores o tratam como um líder espiritual; sua doutrina é complexa, obscura, recheada de conceitos e armadilhas. Suas sínteses tendem a afirmar que somos governados pela razão, mas a todo tempo seus escritos nos forçam a imaginar coisas que escapam a mesma razão. O mais irônico de tudo era que Kant era chamado de “filósofo chinês” de sua terra natal. Isso mostra a total incompreensão desta gente sobre o que era a terra do centro do mundo.

Contudo, motivados pelo fulgor juvenil de suas experiências, esta Germânia produziu, depois de Kant, uma miríade de pensadores, que se dividiam entre os revolucionários e os conservadores. Um admirador de Kant foi Hegel, que decidiu que a história da filosofia centrava-se na Grécia e em seu minúsculo país; que ele não precisava ler mais nada a respeito do mundo, pois já sabia tudo; e que os outros povos eram inferiores ao seu. Tanta arrogância só mostra inexperiência; mas os jovens atrevidos gostam disso, e muitos se embrenharam na aventura de segui-lo. Mal sabiam eles que a tal dialética, proposta por Hegel, já se encontrava estabelecida desde muito na China; porém, quem queria saber disso? Na mesma época, Schopenhauer foi um admirador dos pensadores da terra carmesin, mas seu mau-humor e tormento individual não o permitiram evoluir muito; Nietzsche veio depois, e mesmo se propondo a ser um revolucionário, era igualmente outro atormentado, que buscava no consolo da filosofia a luz da razão perdida. Em sua loucura, ele negou a religião, um passo eloqüente e sábio no sentido de descobrir os princípios das coisas; mas veja-se, alguém precisava ser louco na época para separar a Filosofia da Religião; como se esperar, portanto, que estes pensadores pudessem ser eficazes?

Seguiu-se Marx, um adepto distante das disciplinas de Mozi, que pregava a destruição da ordem estabelecida, e que esta fosse suplantada por uma nova ordem, mais justa e popular. Suas propostas eram articuladas, sutis e inteligentes, mas ignoraram a ambição humana.

Foram muitos, pois, os pensadores desta terra; a conclusão deste movimento intenso foi a ascensão de um regime perverso e malévolo, chamado nazismo, que perseguiu milhões, matou outros tantos e lançou o mundo numa calamidade absoluta. Foi abertamente defendido por Heidegger, pensador que afirmava que este regime salvaria seu povo. Onde estava a sabedoria dessa gente? Isso significa que ter muitos pensadores não torna uma nação poderosa; eles devem ser bons pensadores, antes de tudo.

No país dos francos, os iluminados foram derrubados por uma revolução terrível; isso significa que, nas terras do oeste, as revoluções ou matam os pensadores, ou se servem deles para matar. Por esta razão, eles precisaram esperar algum tempo para que os sábios abrissem a boca novamente. Então surgiu Comte, que criou as regras que julgava necessárias para investigar a realidade sob a luz da razão; mas como ele ignorava a relação entre os princípios e a matéria, suas leis soaram arbitrárias, e se tornaram limitadas. Tempos depois, Sartre surgiu neste país, defendendo a existência humana como efêmera e fugaz, sendo guiada pelo acaso. Sua doutrina misturava o desapego budista e o materialismo de Confúcio. Chegou a enamorar-se das idéias de Marx, vagou pelo indistinto e atravessou as grandes águas da vida em dúvida.

No país dos anglos, a artimanha do discurso e a busca da eficácia foi o fundamento de seu pensar filosófico; poucos são conhecidos; menos ainda, estudados; há neles, contudo, traços de sabedoria.

As guerras absurdas e as teorias arrogantes das terras do oeste lançaram o mundo em tragédias terríveis, com quantidades de mortes aterrorizantes. Somente após este desfecho trágico, estes pensadores resolveram buscar novamente os princípios das coisas, mas ainda assim o mundo sobreviveu como um animal ferido, a espera de um último golpe que o exterminasse por completo. O Céu, porém, se compadeceu do mundo, e impediu o pior. Agora, os pensadores das terras do oeste chafurdam numa abundância de teorias, algumas das quais podem ser adquiridas como se fosse arroz num mercado. Poucos filósofos ousaram descobrir o poder dos pensadores estrangeiros; os que o fazem são recompensados com descobertas incríveis. O Céu aguarda, contudo, o surgimento dos sábios nas terras do oeste, de modo que o equilíbrio que leva à harmonia possa se estabelecer, finalmente, entre os quatro mares.

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