Para alguns, o verbo ser se conjuga somente na primeira pessoa.
O compasso (ou bússola) aponta sempre para os pólos. O Sábio usa a bússola para achar o caminho; o tolo interroga-a, querendo saber por que não acha a trilha, e o que significam suas estranhas orientações.
Do mesmo modo, os humanos usam as regras do mundo de dois modos; em proveito da verdade ou em proveito pessoal. Os que a usam em função do que é apropriado recebem as concessões do Céu, mesmo que não o saibam, para manter o equilíbrio, promover a harmonia e fazer frutificar as coisas; o ignorante se arroga representante do Céu, mas suas criações são cada vez mais calamitosas, e tudo que ele administra se destrói.
Por isso Confúcio disse: "Quem governa pela virtude é como a estrela polar, que permanece imóvel no seu lugar enquanto todas as outras estrelas circulam respeitosamente em torno dela".
E quem não o faz, pensa, somente, o inapropriado. Porém, se sabemos as palavras dos grandes sábios, era porque eles eram grandes. Os medíocres somem com o tempo.
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