Ensinar brincando x brincando de ensinar


Um ensino divertido, afável e amigável deve ser considerado como eficaz e saudável, tanto para alunos como para professores. Entenda-se, porém, que isso significa abertura para o diálogo, mas não a liberdade perniciosa; igualmente, a transmissão de conteúdos e de uma moral eticamente raciocinada, e não a imposição de velhos valores e preconceitos disfarçados de dinâmicas de ensino divertidas, artifício muito empregado pelos incompetentes para realizar a sua “dura tarefa de ensinar” (afinal, para eles o ensino é uma “profissão”, apenas um meio de ganhar fama e algum dinheiro). Uma constatação mais do que geral, nos dias de hoje, é que muitos docentes gostam de brincar de ensinar, mas não ensinam nada, de fato; e os alunos, sequiosos de divertirem-se sem um grande esforço, acabam por aceitar esta banalização como um expediente interessante para trilharem o caminho do diploma. É assim, pois, que muitos destes docentes “divertidos” são extremamente intransigentes, não aceitando discordâncias em suas propostas: planejam atividades lúdicas, mas repudiam por completo qualquer crítica por parte dos alunos (o que, na verdade, significa um sinal de inteligência inconformada da parte deles); quando encontram colegas de trabalho que exigem um pouco mais, tratam logo de apontá-los pejorativamente – afinal, quando os alunos começam a se tornar críticos, eles são uma ameaça. O assistencialismo barato é sua ordem de dia; a destruição do intelecto alheio é o seu sofisma, e a anulação da concorrência sua meta. Os resultados desta visão míope da realidade manifestam-se gradualmente, tanto no nível intelectual do povo como, posteriormente, nos problemas da vida cotidiana. Quem quer que já tenha se debruçado sobre esta questão, de forma séria e preocupada, já deve ter constatado a degradação em que se encontra a escola atual, em função desta terrível confusão entre o ensino prazeroso e comprometido com a farsa do educador-brinquedo. Tais preocupações, claro, só podem existir por parte daqueles que querem algo mais da educação; professores de araque nunca irão querer que seus alunos os superem (o que é fácil), bem como aprendizes escangalhados não podem fazer mais nada do que sofrerem (a tomada de consciência pode demorar alguns anos) os efeitos do seu (des)conhecimento. Na verdade, é mais fácil que eles ignorem o que se passa, e em momentos de crise, clamem apenas pela volta das brincadeiras e por uma harmonia impossível. Esta é uma época de calamidade.

O que os chineses sabiam sobre isso?

Retomo aqui as tradições chinesas para iluminar um pouco o problema. Os chineses são tão especialistas em criar crises quanto em resolvê-las, e sua experiência pregressa já entendeu que, quando a educação vai mal, todo o resto tende a degringolar. Não há chinês, por mais humilde que seja, que não conheça o valor de um bom livro; a ideologia dominante defende que, sem estudo, o ser humano não se aperfeiçoa em nenhum campo, e o povo já compreendeu isso. Confúcio defendeu isso séculos atrás, e nem mesmo o regime comunista se atreveu a mexer na idéia, mudando apenas os conteúdos. Mesmo o crítico mais ferrenho da China pode vociferar o quanto quiser contra a tradição educacional chinesa, mas é obrigado a admitir o seu sucesso. O que os chineses sabiam, portanto, sobre educar de modo simpático, sem cair na tentação do achincalhe? Claro, havia razões de cunho pragmático, tais como passar num exame oficial (tanto universitário quanto num concurso público); os educadores tendiam, igualmente, a serem severos – hoje, um conceito que provoca arrepio nos pedagogos modernosos – mas mostravam o valor de um aprendizado consciente e dedicado. Não se deve, aliás, confundir severidade com violência (erro comum entre os “brincadores”), mas se deve entender severidade como “seriedade”, ou seja: cumprir o que está programado, adaptar quando necessário e punir, somente, se houver uma falta realmente passível disso. Por estas razões, o entendimento dos educadores chineses, desde os tempos antigos, é centrado em um ponto fundamental: propiciar aos alunos a descoberta de suas propensões individuais, e dar prosseguimento a elas. Realizar o indivíduo é a questão fundamental para um educador de verdade, e por isso mesmo é tão séria, profunda e exige atenção redobrada. Não se deveria brincar com isso, nem ao mesmo vilipendiar objeto tão nobre, mas o oportunista é um amigo da ignorância, e por esta razão não pode – e nem consegue – compreender tais coisas. O que examinaremos aqui, então, é o que os chineses compreendem como educar brincado – de fato – e não brincar de ensinar, como usualmente se faz nos dias de hoje...

Da propensão humana
O objeto principal de uma educação formadora é a realização da propensão individual, conforme já defendia Confúcio desde o século -6. Como está escrito no Liji,

Os preceptores de hoje limitam-se a repetir coisas, e a aborrecer os alunos com perguntas freqüentes e a repetir-se incessantemente. Não procuram descobrir a inclinação natural de cada um, e assim os estudantes são levados a fingir amor aos estudos, sem que nada se faça por explorar o que há de melhor em seus talentos. O que se fornece aos estudantes é errado, e não menos errado é o que deles se espera. Resultado: os alunos aprendem às escondidas as coisas de que gostam e detestam os professores , exasperam-se com as dificuldades do curso e não reconhecem nele o bem que lhes traz. Ainda que passem regularmente por todas as séries, uma vez completado o período de colégio. já se apressam em deixá-lo. Eis por que falha a educação em nossos dias.

É notável a percepção de Confúcio nesse sentido, tendo praticamente 2500 anos de existência. Mesmo a discussão posterior, envolvendo Mêncio e Xunzi – se a natureza humana seria boa ou má de nascimento – não excluiu, de qualquer modo, o sentido do que seria educar, como podemos ver nesta passagem de Hanyu, pensador da época Tang:

A natureza do ser humano é inata; se divide em três categorias e se desenvolve e cultiva por meio de cinco aspectos. As três categorias da natureza são: superior, mediana e inferior. No caso da natureza de um ser humano ser superior, sua bondade é inata; no caso de um ser humano mediano, ela pode melhorar e ser aperfeiçoada, por meio de esforço próprio, a ponto de promovê-lo para a categoria superior; do contrário, ela pode deteriorar-se e ser conduzida para a categoria abaixo. Quanto ao de categoria inferior, nele a ignorância e a maldade são coisas inatas. Uma pessoa precisa, portanto cultivar cinco aspectos, a saber: humanidade, cortesia, sinceridade, justiça e sabedoria. Aqueles que são de categoria superior, basta-lhes dominar um destes cinco aspectos para compreender e pôr em prática os outros; para alguém de categoria mediana, se não dominar corretamente qualquer um desses aspectos, poderá ser levado a ter uma compreensão equivocada dos outros quatro; aos de categoria inferior, basta apenas saber ir contra um desses aspectos e vai descobrir logo como se pôr contra os outros. (Hanyu, +768+824)

O que vemos, na visão de Hanyu, é a idéia de que existem três tipos básicos de aprendiz, e por esta razão, precisamos adaptar o nosso método de ensino para receber todos. Isso é difícil, já que alguns seguirão bem por conta própria; os medianos têm que ser auxiliados, e aqueles cuja conduta é realmente problemática precisam de uma atenção especial. Isso significa que um plano educativo deve ser cuidadoso, buscando conquistar a todos, mas sem perder qualidade, e baseando nos cinco princípios básicos de relação entre os seres humanos. Nivelar por baixo para agradar os ignorantes é um erro absurdo, que perderia os medianos e desestimularia os que têm potencial. Esta questão é fundamental, embora seja desprezada pelos “brincadores” – o ensino apropriado deve estimular que todos alcancem mais, e não menos – e nesta caso, a simpatia e o humor devem ser utilizados como recurso de estímulo, mas não de complacência vil.

O problema é que as pessoas comuns, como um todo, não tem uma idéia exata do que seja educar, ou das técnicas para fazê-lo. Muitas vezes, quando se discorda delas, elas reagem instintivamente, como se a dúvida colocasse em causa a sua própria verdade e pessoa. Por estar razão elas tendem a ser agressivas com pessoas sérias demais, e receptivas com os bonachões e piadistas. Os professores cuja postura parece pouco flexível podem inspirar respeito, mas algumas vezes não despertam paixão; os profissionais que sabem entreter, porém, abrem um caminho interessante, porém difícil - se os alunos se tornam mais accessíveis, por outro lado eles não entendem, senão de um modo superficial, que deve haver um conteúdo por trás daquilo que é trabalhado, e sua atenção é mantida enquanto o professor continuar sendo “divertido”. Conciliar as duas coisas é bastante difícil, e se constitui um desafio realmente “sério” para os mais capazes:

O que se passa agora é que o povo é bom por natureza, mas ele ainda não está desperto, como ocorre com uma pessoa que está com os olhos fechados e, sem abri-los, ela nada pode ver. Tudo ficará bem se lhe dermos educação. Enquanto permanecer sem despertar, somente podemos dizer que ele tem uma natureza boa, mas ele não é bom. É exatamente como os olhos que permanecem fechados, e que ainda não foram abertos. (Dong Zhongshu, séc. -2).

Por esta razão, os “brincadores” preferem apenas manter sua posição, sem propiciar qualquer forma de aprofundamento. Sua posição individual é muito mais importante que qualquer objetivo maior de educar ou esclarecer, e quando começam a perder a concorrência para professores mais dedicados, sua primeira ação é ridicularizá-los, invocando a maioria do riso contra a inteligência. Infelizmente, quanto mais fraca a mente é, mais ela ri, até mesmo sem saber por quê. O sutil a escapa. O riso é, na verdade, um atributo humano fundamental, e um dos primeiros sinais de inteligência que o separa das outras criaturas vivas: como tudo que é produzido pelo mesmo humano, no entanto, ele pode ser utilizado de modo crítico ou apenas, de maneira superficial e promíscua.

Do ensinar brincando

Mas como disse Wang Chong, “Abaixo do céu ou sobre a terra, de todos os seres animados, não há nenhum que nasça sabendo”. (Wang Chong +27+97). Esta é a questão fundamental sobre a qual deve atentar o verdadeiro educador; como fazer com que o ensino se transforme na inserção do humano na sociedade e no mundo sem se tornar uma instância traumática, mas sem ser, também, somente uma brincadeira superficial e sem sentido (que depois se transforma nas mais violentas e dolorosas vivências, aquelas que revelam como o “mundo é”, de fato, para os despreparados)? Wang Yangming (+1479+1529) foi um dos pensadores chineses que se dedicou a analisar a questão da educação desde a infância, notando que:

Em nosso tempo, os que ensinam as primeiras letras para as crianças não fazem mais nada do que vigiar, diariamente, suas leituras e seus exercícios de caligrafia, exigindo que eles sejam submissos e obedientes, sem saber orientá-los por meio dos ritos, e exigindo que sejam inteligentes sem saber instruí-los por métodos suaves e simpáticos. Recorrem aos castigos e palmatórias, punições e discursos moralistas, como se o aluno fosse um réu. Deste modo, o aluno olha a escola como um cárcere em que não quer entrar por nada neste mundo, e olha o mestre como um inimigo a quem não quer ver nem pintado. Ela busca, então, conseguir diversão e distração por meio de dissimulação e escapadas, comete diabruras e arma problemas, mente e engana, sua moral se deteriora e sua personalidade vai por água abaixo. Pois como se pode exigir que estude de bom humor quando se lhe obriga a fazer o que detesta?

Wang já sabia, desde aquela época, que se deve ter um cuidado tremendo com as imposições arbitrárias na educação, e propunha uma verdadeira liberdade de pensar e agir dentro da escola, como se vê a seguir:

Em termos gerais, a natureza das crianças é gostar de se divertir e ter aversão a restrições. O que se passa com eles é o mesmo que se passa com as flores e árvores; livres de todas as pressões, crescem com força e vigor: dobradas ou suprimidas, se enfraquecem e morrem. Por isso, ao educar crianças, é necessário fazer com que eles aprendam com alegria e vivacidade, o que tornará seu progresso inevitável. O mesmo se dá com as flores e árvores, que são acariciadas pelas brisas primaveris e umedecidas pelas chuvas oportunas, tornando-se plenas, florescendo e crescendo, mudando de aspecto a cada estação. Porém, crescerão a duras penas, sofrerão e se enfraquecerão se sofrerem os estragos das nevadas e dos granizos.

Lendo estes dois trechos de Wang, poderíamos suspeitar, por alguma razão, que sua proposta conceberia um hedonismo total na escola? De certo que não. Wang Yangming foi o defensor de uma teoria que pregava, justamente, a conciliação total entre ação e inteligência, consubstanciada pelo despertar da mente individual:

A mente tem a capacidade inata de saber. Se uma pessoa seguir sua mente (pura), naturalmente será capaz de saber. Quando vê seus pais, naturalmente sabe o que é devoção filial; quando percebe seus irmãos mais velhos, naturalmente sabe o que é o respeito; quando vê uma criança cair num poço, naturalmente sabe o que lhe é pena. Isto é conhecimento inato do bem, sem qualquer necessidade de ir além da própria mente.

Este despertar pressupõe que o lúdico seria um veículo para a manifestação do indivíduo, mas não um disfarce sem propósito. Quando cita justamente o seu método de aula, Wang afirma:

O importante não é um professor ensinar uma grande quantidade de textos, mas deve empenhar-se para que eles assimilem e dominem o que for ensinado. Deve-se levar em conta suas aptidões [...] deve se fazer com que eles fixem totalmente sua atenção no texto que está sendo lido, repetindo mentalmente cada palavra lida, ruminando cada frase [...] de modo a identificar, de modo autônoma, a linguagem do texto e seu conteúdo, assim procedendo a sua interpretação e desenvolvendo cada dia mais sua inteligência.
Wang acreditava, portanto, que por trás das possíveis técnicas de aula, havia uma necessidade fundamental de focar a atenção dos alunos, bem como de conduzi-los a estrutura de interpretação dos textos. O ideal seria, pois, despertar os alunos para o conhecimento, incentivar sua curiosidade e levá-los aos meios de descoberta. Isso, contudo, não dispensava uma metodologia acurada, uma escolha consciente dos textos e ainda, uma necessidade de concentrar a atenção de modo apropriado. Isso é absolutamente diferente de realizar atividades lúdicas das quais os alunos só extraem, ao fim, que foi tudo “muito bacana” sem saber, porém, qual foi o sentido ou o que se objetivava ensinar. Ensinar brincando é fazer com que o aluno descubra as coisas de modo prazeroso, ficando sua atenção em um assunto ou atividade que o interesse; quanto ao “brincador”, este toma as atenções para si, deixando de lado o verdadeiro ensinar.

Um terceiro Wang (Wang Fuzhi) alertou, ainda, que a oportunidade do ensino é demasiado séria para ser tratada de modo leviano. Como ele bem aponta:

Ainda que Mêncio falasse da bondade inata da natureza humana, Confúcio falava de sua variabilidade pela aquisição. Se a natureza humana se enquadra na ação do céu, sua posterior variação por aquisição é obra do homem. Todos os vinte capítulos do Lunyu falam sobre esta variabilidade, e é por isso que Zilu, discípulo de Confúcio, disse: “nunca ouvimos o mestre falar sobre a natureza humana ou da obra dos céus”. Assim, pois, é inútil, havendo perdido ocasião para estudar, recorrer aos dotes naturais como compensação, pois se nem os homens com excelentes dotes naturais lograram compensar as oportunidades perdidas de seu estudo, que dizer daqueles em que apenas se notam as propensões? (Wang Fuzhi, 1619-1692).

Wang Fuzhi está afirmando exatamente que, ao perdermos a oportunidade de estudar, estamos nos ausentando do caminho correto. Muitas pessoas julgam, por se acharem “boas”, ou por terem algum tipo de talento embrionado, que poderão se safar, na hora certa, de uma dificuldade para a qual não estão preparadas. É a velha lógica do “brincador”: convencer as pessoas que, se elas forem boas, elas passarão no concurso público ou conseguirão um emprego por uma lógica de compensação sem fundamento algum. Seria como a Madre Tereza de Calcutá aprender a pilotar um avião, do dia para a noite, apenas por que foi uma boa pessoa... Quem acredita nestes argumentos provavelmente caiu na armadilha do “brincador”, de achar que “não se importa o que se ensina, mas como se ensina”, ou ainda, “eu não falo, eu faço!”... Sim, o fundamental continua a ser o que se ensina – a moral, a humanidade, o saber técnico, etc., mas o método para ensinar, obviamente, pode conter o desejo humano de ser melhor e mais feliz.

O mesmo Dong Zhongshu afirmava que:

Um mestre habilidoso deve cultivar em seus alunos boas virtudes e ao mesmo tempo, fazer com que eles procedam com prudência. Sabe empregar um horário adequado, repartir com os alunos uma quantidade adequada de conhecimento, e ensiná-los num ritmo conveniente. Conduz os alunos passo – a –passo, e aprofunda o saber sem que eles sofram, sem gatos inúteis de energia ou sem quebrar sua moral. Este é o “método de ensino dos sábios”, que eu aprovo.
Ensinar não precisa e nem deve ser um fardo, mas exige conhecimento e traquejo – sem o que, o máximo que se obtém é uma formação fraca e chechelenta, feita de professores incompetentes e alunos arrogantes. Nos dias de hoje, se os aprendizes desafiam com tanta “autoridade” seus mestres é porque, na maior parte dos casos, seus outros professores eram realmente inúteis, e se valiam da imbecilidade para manter-se em seus cargos. Deveriam ser piadistas, não docentes. Mas em geral, estas críticas são muito mal recebidas pelos “brincadores”...

Disse Hanyu: Nos dias de hoje, as pessoas estão muito longe de serem sábias, e, no entanto, tem vergonha de dizer que aprenderam com um mestre.
E por que será?...


Conclusão

Por estas razões, num mundo de ignorantes, poucos se dispõem a ler para conhecer realmente as verdades contidas nas coisas. Eis o que os chineses chamavam de “subjetividade aparente”: está óbvio, mas as pessoas não querem ver. Sua experiência milenar os salvou das suas grandes crises, e permitiu que sua cultura atravessasse os séculos. Seus educadores perceberam a importância de serem acessíveis ao ser humano, desde a mais tenra infância, tentando trazê-lo para a humanidade por meios audaciosos e, no entanto, sérios, trabalhosos e exigentes. Visto assim, ensinar brincando é uma coisa séria, e é exatamente isso que queremos afirmar. A praga dos “brincadores” criou uma geração de incompetentes, incapacitados para concorrerem no que se chama “mercado de trabalho” mas, principalmente, de serem educadores para o mundo. É impossível não concluir este texto, novamente, com a célebre frase do pensador Zhuxi:

Ainda que tenhamos nossas propensões naturais, necessitamos fazer duros esforços no estudo e na prática para nos realizarmos. Zhuxi (1130-1200)


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